Sai uma caixa de dúzia!
O segredo está no folhado. Finíssimo, estaladiço, só os “eleitos” o sabem fazer e poucos o sabem comer. Exige dentada firme, noção de medida, paladar apurado, tempo. Os pasteis genuínos não se encontram em áreas de serviço, ou ao virar da esquina. É preciso procurá-los e merecê-los. Em Vouzela.
Mas, há os que se atrapalham com o folhado, que até o sacodem, lambões, indo direitos ao recheio. Para esses, aconselhamos a Bola de Berlim. Com creme. Também há quem gostasse de ver o Pastel de Vouzela transformado noutra coisa qualquer. Talvez, até, com cobertura de morango, ou encimado por uma rodela de kiwi. Um “pedaço” do tipo “faça você mesmo”, à disposição numa qualquer prateleira de supermercado em embalagens de celofane. Desses não temos, nem queremos. No pastel e em Vouzela, interessa-nos o que têm de único, de diferente. Pedras, flores, pessoas. Interessa-nos o verde da paisagem, a leveza das águas, o som do silêncio, a frontalidade das gentes. E o finíssimo folhado, claro- é esta a riqueza de Vouzela. O resto não passa da mediocridade dos adoradores de “donuts” e de “Reboleiras” universais.
O espaço que hoje abrimos, está à disposição de todos os que queiram reflectir sobre Vouzela e a região de Lafões. Não pretende ser isento- tomamos partido, sem rodeios ou cedências- mas respeita (quase) todas as opiniões. À mesa, vai sentar-se gente que conhece Vouzela e dela usufruiu plenamente. Gente que experimentou os rios, o espaço livre, que aprendeu com as pessoas. Mas gente que tem assistido ao progressivo domínio dos fãs do folhado de microondas, das urbanizações canhestras, dos que se envergonham do seu passado rural. O “Pastel de Vouzela” está disponível para reflectir sobre tudo isso, com dentada firme, mas aberto a outros paladares, até porque não recusamos um “caladinho”, uma fatia de folar ou um caçoilinho. Quem for servido, que faça o favor de se sentar. A conversa vai começar. Com Vouzela em fundo, já que, apesar de todas as asneiras de que tem sido vítima... continua linda!
Mas, há os que se atrapalham com o folhado, que até o sacodem, lambões, indo direitos ao recheio. Para esses, aconselhamos a Bola de Berlim. Com creme. Também há quem gostasse de ver o Pastel de Vouzela transformado noutra coisa qualquer. Talvez, até, com cobertura de morango, ou encimado por uma rodela de kiwi. Um “pedaço” do tipo “faça você mesmo”, à disposição numa qualquer prateleira de supermercado em embalagens de celofane. Desses não temos, nem queremos. No pastel e em Vouzela, interessa-nos o que têm de único, de diferente. Pedras, flores, pessoas. Interessa-nos o verde da paisagem, a leveza das águas, o som do silêncio, a frontalidade das gentes. E o finíssimo folhado, claro- é esta a riqueza de Vouzela. O resto não passa da mediocridade dos adoradores de “donuts” e de “Reboleiras” universais.
O espaço que hoje abrimos, está à disposição de todos os que queiram reflectir sobre Vouzela e a região de Lafões. Não pretende ser isento- tomamos partido, sem rodeios ou cedências- mas respeita (quase) todas as opiniões. À mesa, vai sentar-se gente que conhece Vouzela e dela usufruiu plenamente. Gente que experimentou os rios, o espaço livre, que aprendeu com as pessoas. Mas gente que tem assistido ao progressivo domínio dos fãs do folhado de microondas, das urbanizações canhestras, dos que se envergonham do seu passado rural. O “Pastel de Vouzela” está disponível para reflectir sobre tudo isso, com dentada firme, mas aberto a outros paladares, até porque não recusamos um “caladinho”, uma fatia de folar ou um caçoilinho. Quem for servido, que faça o favor de se sentar. A conversa vai começar. Com Vouzela em fundo, já que, apesar de todas as asneiras de que tem sido vítima... continua linda!
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